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Vocês, leitores preconceituosos, hão de pensar que a academia de ginástica não é local apropriado para a especulação metafísica. Pois digo que estão enganados. Eu, por exemplo, ao olhar para aquela gente se exercitar arduamente, empurrando ferros com a ferocidade com que Santiago foi ter aos mouros, digo a vocês que imediatamente me dou conta da total falta de sentido da existência. E me convenço de que Sartre não teria escrito “O Ser e o Nada” se, em algum ponto de sua vida, não houvesse tentado a malhação.
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(Mais, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/05/bravo-forte-filho-do-norte-4.html)