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— E agora mais esta: uma mulher! Uma tal de Resplúmbea interpõe-se entre nós!
— Repú... Ah, queres saber? Arruma um tigre sobre tua cabeça e vai lançá-lo à praia, ou bem fica-te cá com tuas lamúrias! Preciso ir!
— Não! Volta, Dedé!
— Larga!
— Não! Dedé! Ded... Vai! Vai, sacripanta! Mas fica a saber que estou a fazer feitiçarias contra esta Respúria, ouviste?! Uma preta está a me ajudar! Esta história não tem futuro! Meu santo é forte! Verás como em pouco tempo a Relúbrica entregar-se-á à luxúria e à corrupção! Ficará arruinada e ninguém mais a respeitará! Será mulher de todos e cairá doente, ouviste? Meu santo é forte! Ah, e tem mais: esquece o colchão de penas! Hoje dormirás no canapé!
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