A reforma política ora atrapalhando os trabalhos do Congresso deveria contemplar o Executivo, o Judiciário e o Legislativo de uma tacada só, abolindo eleições, nomeações e promoções.
E substituindo todo mundo pela Junta de Editorialistas.
Quando a Junta de Editorialistas empacasse - razão recorrente seria a overdose de "ao mesmo tempo", "entretanto", "por outro lado" - todos os ex-presidentes do Brasil seriam sumariamente enviados para o Big Brother Brasil.
Inclusive os mortos, invocados por um comitê mediúnico.
O voto popular colocaria na casa um candidato a presidente, o verdadeiro representante do povo.
Quem vencesse a contenda conquistaria o direito de decidir aquilo que a Junta de Editorialistas não decidiu.