É noite de rodada, noite de boiolagem rolando sobre a grama bolivariana. Então, ressurgem os questionamentos, oportunos, claro, já que alguns leitores assumidamente gays já se manifestaram a favor da polêmica. Quem é mais boiola: o jogador que bota o dedo polegar-chupetinha na boca ou o torcedor que acha lindo o jogador que bota o dedo polegar-chupetinha na boca? Quem é mais boiola: o jogador que usa brinquinhos nas duas orelhas ou o torcedor que deixa o filho de sete anos imitar o jogador que usa brinquinhos nas duas orelhas?
Quem é mais boiola: o jogador que, ao fazer um gol, beija a grama ou o torcedor que beija, num paroxismo (hum...) de entusiasmo, o policial que está ao lado, na geral? Quem é mais boiola: o jogador que, ao ouvir o horrendo hino nacional, põe a mão direita sobre o peito esquerdo ou o torcedor que, na arquibancada, imita o gesto do jogador, se levanta e põe a mão direita sobre o peito esquerdo? Quem é mais boiola: o jogador que dá aqueles pulinhos sobre a murada dos anúncios atrás da trave ou o torcedor que convida outros torcedores para assistirem na casa dele, com direito a tira-gosto (hum...), ao jogador dar uns pulinhos sobre a cerca? Quem é mais boiola: o torcedor que leva para o campo um cartaz fazendo referência a Galvão Bueno ou o próprio Galvão Bueno que, ao ver o cartaz, lê a mensagem que faz alusões a ele próprio?
E o boiola que comenta os comentários postados nos blogs, tirando onda que é machão? Vamos de chupetinha, hoje à noite, queridas boleiras?