Acaba de sair o forno uma reedição do livro de quase-memórias de Paulo Francis, "O Afeto Que se Encerra" (Editora Francis).
Quem não leu "não sabe o que perdeu". Dá para tirar o atraso.
Amostras grátis:
"Jornalismo, mesmo ensaístico, é dispersão de energias na vida do próximo, em coisas exteriores à ilha em que vivo"
"Só sei o que penso quando passo para o papel"
"Boa parte da ilegibilidade da literatura e imprensa brasileiras se deve ao asneirol filológico ensinado nas escolas. "Custa-me crer" é a vovozinha. Rubem Braga ou Millôr Fernandes valem "n" Aurélios"
"A cabeça se libertou de simplificações e paliativos, das certezas de manual. Examina e se auto-examina constantemente.É meu inferno e delícia, minha única justificativa plausível de alegar que evoluí dos macacos"
"Jornalista, continuo atirando no escuro de onde saem as feras, esperando acertar algumas"