Setenta e oito mil documentos e onze horas e meia de fitas do governo Richard Nixon foram liberados ao grande público nesta quarta-feira. A coisa foi doada ao governo hoje, entre outros, pela biblioteca e museu Richard M. Nixon, num programa de transferência.
Os devotos do SOPA DE TAMANCO já não agüentam o samba-exaltação que cantamos sobre o apreço que os comedores de cheesburger têm pela informação.
Pergunta: que tipo de material será liberado, um dia, pela Biblioteca Luiz Inácio Lula da Silva?
A julgar pelo site da presidência, na sua parte infantil, devidamente analisada em edição do "Estadão", lá haverá samba-exaltação de sobra e História de menos.
Memorandos do tipo:
"Notas pra mudar o mundo - Fome Zero no Iraque"
"Livros que vão escrever pra mim; títulos possíveis - Como defecar dinheiro, Só é metalúrgico quem quer, Piadas que esqueci de contar pro Kofi Annan, O Corinthians como metafa brasileira.
e
Transcrições de fitas catalogadas como:
"Ligação da minha nega - opa, nega num pode"; "Vavá embora", "Sai daí, Zé"; "Aquela alemã"; "Trote no Chávez"; "Mandei o Palocci passear".
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