14 de agosto de 2007

PÁSSARO? AVIÃO? NÃO, FOKKER 100

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Vocês, leitores aquinhoados pela sorte e que têm a satisfação de contribuir para a compra de ambulâncias para o nosso sistema público de saúde com o pagamento do IR, certamente fazem suas viagens Brasil afora — e quiçá até para a Europa ou outros lugares no estrangeiro, como o Amapá — a bordo de aviões. Quanto a mim, não tenho esse privilégio: quando preciso viajar, sou obrigado a me deslocar de Fokker 100 mesmo.
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Sendo assim, todas as vezes que quero visitar o Recife ou, mais precisamente, todas as vezes que a minha mãe me liga com voz de penitente dizendo que está com um sério problema no útero — o que sem dúvida é grave, posto que ela retirou o órgão em 1988 —, sou obrigado a pegar um dos vôos noturnos de nossas fantásticas companhias aéreas e passar pelo instrutivo treinamento para turista da Disney disponibilizado nas filas de embarque de nossos aeroportos. O qual, não tenho dúvidas, fariam Jó desacreditar do Senhor e abraçar com alegria o ateísmo.
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(Texto completo, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/voar-voar-subir-subir.html)