11 de setembro de 2008

CONFISSÃO COMPROMETEDORA: UM CHORORÔ CHAMADO "ROSINHA, MINHA CANOA"

Poucos terão coragem de fazer uma confissão tão comprometedora: quando eu tinha quatorze anos, chorei de perder o fôlego ao ler, num quarto de hotel no interior de Minas, "Rosinha, Minha Canoa", livro água-com-açúcar de José Mauro Vasconcelos,autor considerado subliterário e breguíssimo.

Depois, nenhum grande livro conseguiu provocar efeito semelhante : nem obras-primas imortais como Crime e Castigo nem Memórias Póstumas de Brás Cubas nem A Montanha Mágica.

Um psicanalista, por favor, para extrair uma conclusão qualquer deste capítulo lítero-lacrimejante de minha formação.