"O Brasil tem somente dois grandes autores, dignos de serem chamados de escritores: Machado de Assis e Graciliano Ramos. O resto é o resto. Conversava muito com Graciliano, sempre amargo, gostava muito de uma cachacinha. Era uma figura fabulosa. Depois da morte dele, entramos na entressafra literária. Há um ou outro que tenha publicado um bom livro, mas não um conjunto de obras como tinham Graciliano, Machado de Assis, José Lins do Rêgo. Jorge Amado não. Jorge Amado é uma porcaria, sempre foi. Fui amigo do Jorge, depois rompemos. Não gostava da sua maneira de agir, ele não era imoral, era amoral".
(Especial sobre Joel Silveira em Bruno Garschagen)