25 de julho de 2007

O Boiadeiro de Garanhúns

Hoje pela manhã, em Congonhas, cenas explícitas de histeria coletiva. Umas velhas patuscas que, no século passado, seriam viúvas machadianas (mas não da aristocracia, claro), aplaudiram quando a moça informou que todos os vôos estavam cancelados. Entre elas, diziam coisas inteligentes e profundas, cheias de lógica e nexo, como especialistas em vôo que são. "O aeroporto tem que fechar", "É uma vergonha a falta de gruvin".

Gênios que exemplificam bem a raça. Povo, não no sentido pejorativo possível da palavra, guiado pela propaganda oficial do Boiadeiro de Garanhuns.